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Integridade Científica

A integridade da pesquisa deve ser um valor absoluto tanto para os pesquisadores individuais como para as instituições envolvidas com essas atividades.

os pilares*

Honestidade na apresentação, execução e descrição de métodos e procedimentos da pesquisa e na interpretação dos resultados.

 

Confiabilidade na execução e na comunicação dos resultados.

 

Imparcialidade na execução da pesquisa, na comunicação e julgamento das contribuições de outros.

Objetividade na coleta e tratamento dos dados e informações, na apresentação das provas e evidências e na interpretação de resultados.

Cuidado na coleta, armazenamento e tratamento dos dados e informações.

 

Respeito por participantes e objetos do trabalho e pesquisa, sejam seres humanos, animais, o meio ambiente ou objetos culturais.

 

Veracidade em atribuições dos créditos a trabalhos de outros.

 

Responsabilidade na formação e na supervisão do trabalho de jovens cientistas.

 

* conforme Guia de Recomendações de Práticas Responsáveis da Academia Brasileira de Ciências publicado em 2013.

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Os Pilares
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porque investir

Na área da saúde, quando consideramos a ética na ciência estamos, de modo geral, pensando nos regulamentos a seguir, tais como a proteção dos sujeitos da pesquisa, o consentimento livre e esclarecido, a honestidade na análise de seus resultados de pesquisa. No entanto, há muito mais. 

 

A falta de integridade científica tem consequências de suma importância: a corrupção da informação científica, descrédito das fontes de financiamento e perda da confiança do público em geral, dos stakeholders, dos colegas, colaboradores e da comunidade científica. 

 

Assim, à medida que a ciência torna-se mais complexa e multifacetada, um programa organizado de compliance e definição das diretrizes éticas de conduta, torna-se um instrumento valioso para o pesquisador. 

 

É também uma proteção para a instituição, que pode responder rápida e prontamente às suspeitas de má conduta de seus associados.

porque investir

um pouco de história

1924: Robert Millikan, prêmio Nobel 1924  “escolhia” os melhores resultados


1932-1972: Tuskegee Syphilis Study os 400 pacientes americanos negros não receberam tratamento para sífilis (mesmo após a descoberta da penicilina)


1939-1945: Prisioneiros de campos nazistas usados como cobaias de experimentação


1946-1948: Serviço Público Americano infecta populações da Guatemala com DST sem consentimento


1947: Elaboração do código de Nuremberg

1964: A Associação Médica Mundial edita a primeira Declaração de Helsinki

1989: Instalação do Escritório de Integridade Científica Americano

2007: Atividades da Integridade Científica na comunidade européia

Quarto branco
um pouco de historia
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