Nesse dia, resolvi dormir um pouco mais (!) e comecei na sessão das 10:30. Assim, a parte da manhã está mais curta. Das 7 sessões simultâneas escolhi uma das apresentações orais em volta do tema da integridade científica na pesquisa clínica.
Além da constatação de que o registro de ensaios clínicos ao redor do mundo tem aumentado de modo insatisfatório entre outros porque as instituições financiadoras, com a notável exceção do NIH e Wellcome Trust, não obrigam os pesquisadores a seguir a ferramenta de avaliação da OMS. Ana Cristina Verissimo da Universidade do Porto em apresentação virtual falou sobre estudantes que tomam mais risco são os mais suscetíveis a falhar em sua integridade. Jack Wilkinson mostrou como as revisões da Cochrane falham por incluir artigos com ensaios falsificados, com dados fabricados que, infelizmente são comuns! Há políticas novas da Cochrane para evitar esses problemas. Wilkinson está desenvolvendo o INSPECT-SR em parceria com a Cochrane (https://training.cochrane.org/resource/msu-web-clinic-july-2023).
Á tarde, a sessão plenária lidou com os desafios de combater os paper mills através de políticas e pesquisa sobre o tema, com várias palestras. Deborah Kahn da COPE trouxe notícias do projeto United2Act, que propõe pesquisa sobre as paper mills e ações para resolver essa importante questão que corrompe o conhecimento científico. Podem ler mais sobre isso no scholarly Kitchen e no próprio STM que junto com a COPE está trabalhando ativamente no assunto (https://www.stm-assoc.org/events/united2act-summit), que têm adquirido proporções alarmantes. Uma publicação de junho de 2022 explicando em detalhes do que se trata e como esses paper mills operam está disponível (DOI: https://doi.org/10.24318/jtbG8IHL).
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