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Anna Goldberg

LEITURA OBRIGATÓRIA


As associações ao redor do mundo têm manifestado crescente preocupação com a má conduta de pesquisadores, editoras com práticas predatórias, papermills e muito mais, nessa nova era de inteligência artificial e oportunidades para pessoas que visam apenas seu ganho e prestígio pessoais. Por exemplo, no final de agosto, a reunião anual da APAME, Asia Pacific Association of Medical Journal Editors ocorrida em Newcastle na Austrália, acaba de lançar o seu manifesto. A declaração de Sydney trata especificamente da questão das revistas predatórias e das más práticas no processo de publicação que afetam fortemente a pesquisa clínica e as áreas da saúde (Talley NJ, Barbour V, Lapeña JFF, Munk PL, Peh WCG. The rise and rise of predatory journals and the risks to clinical practice, health and careers: the APAME 2024 Sydney declaration on predatory or pseudo journals and publishers. Med J Aust. 2024 Sep 2;221(5):248-250. doi: 10.5694/mja2.52410). Na esteira dessa e de outras declarações, por exemplo geradas nos congressos de integridade científica (https://www.wcrif.org/statement) acaba de sair a versão atualizada do mais importante documento de princípios éticos e de integridade na função médica propriamente dita e nas atividades da área da saúde: A Declaração de Helsinki , datada de 1964, já incluiu  algumas revisões nas reuniões da World Medical Association, mas,  pela primeira vez a declaração incluiu recomendações referentes à integridade científica, uma comprovação da grande preocupação da comunidade médica (https://www.science.org/content/article/key-global-bioethics-guidelines-get-dramatic-update) com o assunto. No seu item 12 que indica que pesquisas clínicas devem ser conduzidas por indivíduos com formação, treino e qualificação apropriadas na atividade da pesquisa e na condução ética. está incluída a frase:


“Scientific integrity is essential in the conduct of medical research involving human participants. Involved individuals, teams, and organizations must never engage in research misconduct”.

Considero ser obrigatória e leitura da nova versão da declaração de Helsinki (https://jamanetwork.com/journals/jama/fullarticle/2825290), que traz à tona as preocupações mais recentes com a condução da pesquisa em seres humanos.



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