A new champion of retractions. The editor of Restorative Neurology and Neuroscience, after a year and more of investigation, sending out correspondence and queries to the authors, absence of answers, and more, retracted 13 papers at once. Guess from where the authors come....
Neuroscience journal retracts 13 papers at once | Spectrum | Autism Research News (spectrumnews.org)
From the deluge of information on generative artificial intelligence I highlight two pieces of news. A freaky image manipulator (Dragcan) and a very well written text (in Portuguese) in the journal Piaui on how to use AI in research in a productive way, including a list of useful apps already available e limitations that should be foreseen. Good reading!
In a world where we are striving to find quality information, the three-day meeting Nobel Prize Summit, on the theme Truth, Trust, and Hope was fantastic, moving, exhilarating, and full of creativity. Yes, the central theme was disinformation, artificial intelligence and how we are going to deal with this new revolution. Subjects were quite diverse varying from how your brain is fooled by falsehoods (Elizabeth Loftus from the University of California), including a session of illusionism, art presentations (the one of the mouth speaking is a genius), the harmful effects of social media (Gizem Ceylan from the Yale School of Management) and how algorithms to maximize your personal use and show you off in the best light cause changes to the focus of your attention and lead to your addiction in the attention economy (Tristan Harris from the Center for Humane Technology), studies carried out by organizations dealing with information issues such as the IPIE, a new Code of Conduct for Digital Information being prepared by the United Nations (Melissa Fleming), good jokes such as calling ChatGPT CheatGPT (Martin Chalfie, Nobel Prize in Chemistry), testimonies and participation of young people from all over the world, including several Brazilians invited to use the event as a showcase for their initiatives, the utmost importance of including schools, districts, and communities in the global conversation (Andreas Schleicher from OECD - PISA, for example), brilliant talks by The Nobel Peace Prize recipient Maria Ressa and by many others. The list of speakers and all conferences are available at the site!
A guide 15 pages long (plus a long list of references) prepared by Matt Hodgkinson, very well written, concise, and to the point on the definitions of what is misconduct in research and the issues around where, when and to whom misconduct should be informed has been published. Of note, at least in the UK, the whistleblower is under the protection of a whole array of measures in addition to a functioning network of channels to counteract this delicate feature of scientific integrity. It is worthwhile to read and to insist on the importance of this process at your institution!
I read an interesting Twitter thread this week, which I promptly lost and therefore was unable to recover the name of the professor at an American school teaching History of the Religions. He chose an assay theme and asked his pupils to write the text for homework using ChatGPT. Nothing new there. But the lesson was actually to do a critical evaluation of the text generated. Half of the students discovered, in shock that there were mistakes, misinterpretation, inventions and falsehoods of all types in the texts. A wonderful practical exercise to learn the limitations of AI! P.S. I have now learned how to save tweets for later. Living and learning....
And finally, my personal message to all. Beware: Do not substitute your working mind for ChatGPT!
Noticias do mundo #3
Um novo campeão de retratações. O editor da revista Restorative Neurology and Neuroscience, após um ano e mais de investigação, envio de correspondências e questionários aos autores, ausência de respostas e mais, mandou retratar 13 artigos de uma só vez. Adivinhem de que país eram os autores...
Neuroscience journal retracts 13 papers at once | Spectrum | Autism Research News (spectrumnews.org)
No dilúvio de informações sobre inteligência artificial generativa, destaco aqui duas. Um manipulador de imagens bem assustador (Dragcan) e uma matéria muito bem escrita que saiu na revista Piauí de como usar a inteligência artificial na pesquisa de forma produtiva com uma lista de aplicativos úteis já disponíveis e possíveis problemas que deverão ser contornados. Boa leitura!
Num mundo onde a gente vive na busca de informação de qualidade, a reunião de 3 dias, o Nobel Prize Summit, com o tema de Verdade, Confiança e Esperança, foi fantástica, comovente, emocionante e cheia de criatividade. Sim, o tema central foi desinformação, inteligência artificial e como vamos lidar com essa nova revolução. Assuntos variaram de como o seu cérebro é enganado por notícias falsas (Elizabeth Loftus da Universidade da California), incluindo uma sessão de ilusionismo, apresentações artísticas (a da boca falando é genial),os efeitos danosos das mídias sociais (Gizem Ceylan da Yale School of Management) e de como os algoritmos de maximização do uso e embelezamento pessoal mexem com a sua atenção e causam o vício na nossa economia da atenção (Tristan Harris do Center for Humane Technology), estudos feitos por organizações voltadas às questões da informação como o IPIE, um novo Código de Conduta para informação Digital sendo elaborado nas Nações Unidas (Melissa Fleming), boas piadas como chamar o ChatGPT de CheatGPT (Martin Chalfie, prêmio Nobel de Química), depoimentos e participação de jovens do mundo todo incluindo várias brasileiras, convidados para usar o evento como vitrine de suas iniciativas, a enorme importância de incluir escolas, distritos, comunidades na conversação global (Andreas Schleicher da OCDE - PISA, por exemplo), palestras brilhantes da prêmio Nobel da Paz Maria Ressa, entre tantos outros palestrantes. A lista de palestrantes e todas as conferências estão disponíveis no site!
Saiu um guia de apenas 15 páginas (além de uma longa lista de referências) compilado por Matt Hodgkinson, muito bem escrito, conciso e objetivo das definições sobre o que vem a ser má-conduta na pesquisa e das questões envolvidas em onde, quando e para quem a má-conduta identificada deve ser informada. Chama a atenção que, ao menos no Reino Unido, o pesquisador tem todo um guarda-chuva de proteção quando faz uma denúncia além de uma rede funcional de canais para fazer frente a esse aspecto tão delicado da integridade científica. Vale a pena ler e insistir na importância desse processo junto à sua instituição!
Li um fio de twitter bem interessante essa semana, que prontamente perdi e por isso não consegui recuperar o nome do professor de uma escola americana que ensina história da religião. Ele escolheu um tema de ensaio e pediu aos seus alunos que fizessem o seu ensaio como lição de casa usando o ChatGPT. Até aí, nada de novo. Mas, a lição era na verdade fazer uma avaliação crítica do texto gerado. Metade dos alunos descobriram assim, chocados, que havia erros, má interpretação, invenções e falsidade de todo tipo nos textos. Um belo exercício prático para aprender as limitações da inteligência artificial! P.S. Agora também descobri que dá para gravar tweets para voltar depois. Vivendo e aprendendo....
E por fim, um recado pessoal para todos. Atenção: não caia na armadilha de substituir sua mente pelo ChatGPT!
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