O cenário pós-pandemia já aponta caminhos do ensino superior que vieram para ficar. Esse cenário inclui, entre outros:
1. o ensino a distância.
2. aplicativos voltados para capturar o interesse do aluno e manter o seu foco na ausência de uma presença física do professor, colegas e infraestrutura de aprendizado familiar e
3. oportunidades na busca de conhecimento complementar e mesmo inovador.
O ensino à distância ou os cursos EAD já são uma realidade entre nós e cabe ao usuário escolher entre aqueles de real valor e os demais que agregam pouco ao aprendizado de qualidade. Alguns aplicativos como o Kahoot!, o Canva e o Google Classroom já são considerados como parte rotineira de aulas remotas e juntos com técnicas de gaming facilitam não só manter a atenção dos alunos mas também auxiliam no aprendizado, tornando-o mais ativo e inclusivo.
Um passeio rápido pela internet nos traz um sem número de plataformas de ensino à distância que oferecem desde cursos de graduação mais tradicionais até cursos para aprender as competências do novo milênio, tais como computação, desenho gráfico, matemática avançada e inteligência artificial. São exemplos Coursera, Python, Veduca, Udemy, UOL EdTech, RM Consult e até aquela plataforma de compra de tickets, o Sympla! Sem falar na Khan Academy, grande plataforma de ensino também para crianças.
As possibilidades são múltiplas.
Por exemplo, o LX Design (ou Learning Experience Design, em ingles) é uma ferramenta (https://lxd.org) que vem sendo desenvolvida dentro dessa nova realidade. Um expoente desta forma de abordar o aprendizado é Niels Floor que nos explica melhor o conceito. LXD busca associar a criatividade do desenho inovador, da pesquisa e experimentação e prototipagem com o aprendizado e a experiência do aluno. Como consequência, o processo de aprendizado será direcionado pelas metas do próprio aluno na busca de uma experiência eficaz, produtiva e prazerosa.
Esses novos modelos de ensino com ênfase no aprendizado online configuram uma tremenda oportunidade para o aprendizado da integridade científica e da qualidade na pesquisa, introduzindo na rotina da academia, as novas formas de governança da pesquisa.
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