Scientific integrity is increasingly important and is expanding throughout all corners of the world. There is recognition that broad scientific integrity concepts and strategies are essential for the best decisions, especially when the answer is not so clear.
I recently read about the prize awarded by the Australian Academy of Sciences to David Vaux, professor of the prestigious Walter and Eliza Hall Institute (WEHI), in recognition of his years-long continued work in favor of scientific integrity. The prize itself, to be awarded every two years, has been named the David Vaux Research Integrity Fellowship Award (https://www.science.org.au/supporting-science/awards-and-opportunities/david-vaux-research-integrity-fellowship-award). In the wake of this news report in the journal Science, I decided to hunt further for other prizes that may exist on the subject and some of the awardees.
Firstly, the International Conference for Research Integrity (WCRI) hands out prizes for the best works presented. For example, The best poster prize in 2022 was given to Cynthia Noury, from the University of Québec (Montreal) for the development of a toolkit to help promote responsible conducts in research. Best presentation was awarded to Nathalie Percie du Sert, from London, for her work in measuring the impact of using the ARRIVE guidelines. Young researchers are also entitled to win prizes, and first places receive small funds. During the conference in Rio de Janeiro, in 2015, Christiane Santos from Rio de Janeiro Federal University (UFRJ), together with Other three doctoral students from the Netherlands and Portugal received prizes for excellence in doctoral research (in scientific integrity and similar topics). The American Office of Research Integrity (ORI) finances research integrity projects. The table below shows the diversity of themes funded in 2022.
Institutions also bestow prizes. ISEE (International Society for Environmental Epidemiology) awards researchers who have shown exceptional integrity in face of pressure from special interests. The 2021 awardees were Reiko Kishi, of international renown for her pioneering work on environmental pollutant impact on embryo development. The award acknowledged her vital work in defining safety limits for radioactivity contamination of food after the Fukushima disaster. Colin Soskolne received an award for scientific integrity as well (https://iseepi.org/2021_awardees.php). The Babraham Institute, in the United Kingdom, also hands out several prizes, one of them for contributions to research integrity. The 2022 winner was Anne Segonds-Pichon, bioinformatician, for developing an in-house training program in scientific integrity.
Finally, the Sense about Science, an organization involved in promoting public interest in sound science and evidence, bestows each year, in partnership with the journal Nature, the John Maddox prize. The awardees have in common, even at personal risk, their strife and role in changing public policies based on excellence and integrity of research. In 2021, the prize was given to Elizabeth Bik, The famous detective of falsified images in scientific publications, and also to Mohammed Sharif Razai, for his evidence-based studies leading to increased awareness of racial inequalities in healthcare access (https://senseaboutscience.org/john-maddox-prize/past-winners/). And, in 2022, the Nigerian biochemist Eucharia Oluchi Nwaichi received the prize in recognition of her ground-breaking work engaging communities to find novel solutions, through scientific research, to the pollution of the Niger delta (https://senseaboutscience.org/activities/maddox-prize-2022/). The joy stamped on her face for the acknowledgement of her brilliant work says it all !
Integridade científica dá samba!
Integridade científica é cada vez mais importante, crescentemente expandida por todos os cantos do mundo. Há o reconhecimento que os conceitos e estratégias gerais de integridade científica são essenciais para tomar as melhores decisões, especialmente quando a resposta não está clara.
Recentemente, li sobre premiação dada pela Academia Australiana de Ciências a David Vaux, professor do prestigiado Instituto Walter and Eliza Hall (WEHI), em reconhecimento de seu trabalho continuado e de muitos anos em prol da integridade científica. O próprio prêmio, a ser dado a cada dois anos será chamado de David Vaux Research Integrity Fellowship Award (https://www.science.org.au/supporting-science/awards-and-opportunities/david-vaux-research-integrity-fellowship-award). Na esteira dessa notícia, na revista Science, resolvi ir atrás de buscar que outros prêmios existem e alguns dos premiados.
Primeiramente, a Conferência Internacional de Integridade Científica premia os melhores trabalhos apresentados. Por exemplo, o poster que ganhou primeiro lugar em 2022 foi o de Cynthia Noury, da Universidade de Quebec (Montreal), pela criação de ferramental para auxiliar na promoção da conduta responsável na pesquisa. A melhor apresentação foi ganha por Nathalie Percie du Sert, de Londres, por trabalho da mensuração do impacto obtido com o emprego dos ARRIVE guidelines. Jovens em início de carreira também ganham prêmios e os primeiros lugares recebem quantias em dinheiro. Na conferência ocorrida no Rio de Janeiro, em 2015, Christiane Santos da Universidade Federal do Rio de Janeiro, junto com outros 3 doutorandos da Holanda e de Portugal, foi agraciada com o prêmio de excelência em pesquisa doutoral (em integridade científica e assuntos correlatos). O Escritório de Integridade Científica (ORI) americano financia projetos de integridade científica. A tabela abaixo mostra a diversidade de temas agraciados em 2022.
Há também instituições que premiam. A ISEE (International Society for Environmental Epidemiology) premia pesquisadores que demonstraram integridade excepcional face a pressões externas de especial importância. Os premiados de 2021 foram Reiko Kishi, conhecida internacionalmente pelo seu trabalho sobre os impactos da contaminação ambiental de produtos químicos na alimentação humana e seus efeitos no desenvolvimento embrionário. O prêmio reconheceu seu trabalho vital na definição dos limites de segurança para contaminação radioativa em alimentos após o desastre de Fukushima e Colin Soskolne também foi agraciado com o prêmio de Integridade Científica (https://iseepi.org/2021_awardees.php). O instituto Babraham, no Reino Unido, também distribui, entre outros prêmios, um para contribuições à integridade científica. A ganhadora em 2022 foi Anne Segonds-Pichon, bioinformata, pelo desenvolvimento de curso de treinamento em integridade científica no próprio instituto.
Por fim, a organização Sense about Science, que se ocupa de promover o interesse público em ciência séria, que gera evidências robustas e mudanças sociais significativas, anualmente distribui o prêmio John Maddox, em parceria com a revista Nature. Os premiados têm em comum as suas lutas, mesmo sob risco pessoal, e o seu papel na mudança de políticas relevantes, sob a ótica da excelência na pesquisa e integridade científica. Em 2021, receberam o prêmio, Elizabeth Bik, a famosa detetive de imagens falseadas em publicações científicas, e, também, Mohammed Sharif Razai, pelos seus estudos baseados em evidências, levando à maior conscientização das desigualdades raciais no acesso à saúde (https://senseaboutscience.org/john-maddox-prize/past-winners/). E, em 2022, a bioquímica nigeriana Eucharia Oluchi Nwaichi recebeu o prêmio em reconhecimento pelo seu trabalho de engajamento das comunidades na busca de soluções para a poluição do delta do rio Niger através da pesquisa (https://senseaboutscience.org/activities/maddox-prize-2022/). O olhar de felicidade pelo reconhecimento do seu belo trabalho (na foto) diz tudo!
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