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Anna Goldberg

The twists and turns the world takes.


Last week my son sent me a link (https://www.wsj.com/articles/medical-journals-false-consensus-on-gender-affirming-care-sex-change-procedure-transgender-f10cd52b), which promptly sent me down the rabbit hole. The subject? A controversy created because of the retraction of a study on gender dysphoria. First the facts: Have you ever heard about ROGD (Rapid Onset Gender Dysphoria)? ROGD is identified as a state of anxiety and distress linked to gender identification in adolescents and young adults (but not in pre-pubertal children), resulting from psychosocial factors or traumas. Some people think ROGD occurs due to influences of social media and the debates on the subject that inhabit the daily routines of these youngsters (social contagion). Others believe that the apparent increase in cases is due simply to a better acceptance by parents and society.


Certainly, this type of issue, named so recently and concerning a subject of such a delicate nature becomes the target of intense debate (About | 4thWaveNow) on if it in fact exists or is a piece of fiction, invites passionate opinions and politically motivated decisions (https://www.scientificamerican.com/article/what-the-science-on-gender-affirming-care-for-transgender-kids-really-shows/) and distrust, and ends up being a source of dispute over (https://twitter.com/bernard_lane/status/1667535089700605953; https://twitter.com/jessdkant/status/1641239870289989635), refuting and even retraction of (https://retractionwatch.com/2023/05/24/) many publications. Furthermore, the ongoing political and legislative aftereffects, especially in the USA, are seen almost daily in the news and in social media channels.

In this case, the information was about a retraction considered to be undeserved by many.


It was seen as result of the meddling in research integrity by politics. The paper published in March 2023, which I read in order to understand better what the issues were, is based on surveys filled in by parents or relatives looking for information at the ParentsofROGDKids.com site. The data compiled suggest that ROGD does exist and that it is the result of social contagion. The data are also in accordance with the paper published in 2018 and republished as a corrected version in 2019 by Lisa Littman, credited to be the first to coin the acronym ROGD. Her study was also based on a sample of reports filled in by parents (https://doi.org/10.1371/journal.pone.0214157). The outcry against the study by Suzanna Diaz and Michael Bailey (https://doi.org/10.1007/s10508-023-02576-9) was significant as it implies that a medical intervention, hormonal or surgical, aiming for gender transition should not be recommended.


The authors recognized that the surveys exhibit a strong bias as they were completed by parents looking for information that do somehow disagree with the demands for gender transition by their children. In addition, the queries themselves were bias-inducing. The tweet links above dispute either the statistical analysis or the motivation for the retraction. On the other hand, the post from Retraction Watch gives us more information. The publishing company Springer informs on the retraction in April based on the lack of ethical approval. However, the author Michael Bailey, a Professor of Psychology at Northwestern University, declared publicly that he consulted the Internal Review Board from his University and received the information that approval was not necessary if data were deidentified. That did, in fact, occur.


Thus, the link my son sent me tells a story of a politically motivated retraction, poorly explained by the publishing company, since instructions to the author disclose that the chief editor can independently decide in cases like these. In accordance, in May 2023, a letter with 2000 signatures, supporting the editor Kenneth Zucker (https://www.fairforall.org/open-letters/archives-of-sexual-behavior/) against the public demand for retraction of the paper plus sanctions against the editor and reinforcing the need of continued debate based on science and robust data was made public. The counterpart for this letter is the increasing perception that the editorial procedures in these organizations are neither sufficiently transparent, nor egalitarian or fair, and that open access is a way forward to solve, at least partially, these issues.

Want to know more? See a summary of the conclusions of this article in SEGM, The Society for Evidence Based Gender Medicine (https://segm.org/study-of-1655-cases-lends-support-to-ROGD#:~:text=The%20ROGD%20hypothesis%20suggests%20that,e.g.%2C%20mental%20health%20conditions%2C%20internalized) and stage a visit yourself into this rabbit hole...


As reviravoltas que o mundo dá


Meu filho me mandou um link outro dia (https://www.wsj.com/articles/medical-journals-false-consensus-on-gender-affirming-care-sex-change-procedure-transgender-f10cd52b), o qual prontamente me mandou para dentro da toca do coelho. O assunto? A controvérsia gerada a respeito da retratação de um artigo sobre disforia de gênero. Primeiro vamos aos fatos: Já ouviram falar de ROGD (disforia de gênero de início rápido)? ROGD seria um estado de angústia e sofrimento intenso ligado à identidade de gênero em adolescentes e adultos jovens (mas não em crianças pré-púberes), resultante de fatores psicossociais ou traumas. Há uma corrente que acredita que ROGD ocorra devido à influência das mídias sociais e das discussões sobre esse assunto, que permeiam o dia a dia desses jovens (contágio social).


Há outros que acham que o aparente aumento de casos se deva simplesmente à aceitação crescente pelos pais e pela sociedade em geral. Pois é, uma questão como essa, recentemente nomeada e tratando de uma questão humana tão delicada, passa a ser assunto de intensa discussão (About | 4thWaveNow) sobre se existe de fato ou se trata de uma peça de ficção, convida a opiniões apaixonadas, a decisões politicamente motivadas (https://www.scientificamerican.com/article/what-the-science-on-gender-affirming-care-for-transgender-kids-really-shows/), à desconfiança e acaba sendo palco de muitas publicações disputadas (https://twitter.com/bernard_lane/status/1667535089700605953; https://twitter.com/jessdkant/status/1641239870289989635), refutadas e até retratadas (https://retractionwatch.com/2023/05/24/).


Além disso, as consequências políticas e legislativas em curso, especialmente nos EUA, estão presentes, quase que diariamente, nas páginas dos jornais e nas redes sociais.

No caso, a matéria falava sobre uma retratação, por muitos considerada indevida já que se trata de política interferindo na integridade da pesquisa. O artigo publicado em março de 2023, que eu li na busca de entender melhor a problemática, baseia-se em questionários preenchidos por pais ou parentes próximos que buscavam informação no site ParentsofROGDKids.com.


Os dados compilados nesse artigo sugerem que a ROGD exista de fato e que seja resultante do contágio social. Os dados vêm de encontro também a um artigo publicado em 2018, e na versão corrigida republicada em 2019, por Lisa Littman, que primeiro definiu o termo ROGD, baseado num conjunto de relatórios de pais (https://doi.org/10.1371/journal.pone.0214157). A grita contra o artigo de Suzanna Diaz e Michael Bailey (https://doi.org/10.1007/s10508-023-02576-9) foi geral, pois a implicação é a de que uma intervenção médica hormonal e/ou cirúrgica visando a transição de gênero não deva ser recomendada. Os autores reconhecem que esses questionários têm um viés grande por serem preenchidos por pais que buscam informações por não estarem de acordo com as demandas por transição de gênero de seus filhos e que as próprias questões postas, por si só, induzem a um viés adicional.


Os links dos tweets acima disputam ou a análise estatística ou a motivação para a retratação nesse caso. No entanto, a matéria no Retraction Watch nos dá mais informações. A editora Springer que publicou o artigo informa a retratação, em abril, baseada na falta de aprovação ética. No entanto, o autor Michael Bailey, professor em Psicologia da Universidade Northwestern, veio a público dizer que, de acordo com a sua consulta ao Comitê de Ética de sua universidade, a aprovação não era necessária se os dados fossem desidentificados, o que, de fato, ocorreu. E assim, a matéria do link enviado pelo meu filho conta a história de uma retratação politicamente motivada, mal explicada pela editora. Inclusive nas instruções da revista aos autores há permissão do editor decidir pela publicação em casos como esse.


E, de fato, saiu em maio de 2023, uma carta de apoio ao editor da revista Kenneth Zucker (https://www.fairforall.org/open-letters/archives-of-sexual-behavior/), com 2000 assinaturas, contra a demanda popular pela retratação do artigo e a sanção do editor, reforçando a necessidade de um debate continuado baseado em ciência e dados robustos. O contraponto desta carta de apoio é a crescente percepção de que os processos editoriais nessas organizações não são suficientemente transparentes, igualitários e justos e que o acesso aberto é um caminho para resolver, ao menos em parte, essas questões.

Quer saber mais? Veja um resumo dos achados publicado pela SEGM, a Sociedade da Medicina de Gênero Baseada em Evidências (https://segm.org/study-of-1655-cases-lends-support-to-ROGD#:~:text=The%20ROGD%20hypothesis%20suggests%20that,e.g.%2C%20mental%20health%20conditions%2C%20internalized) e faça sua própria visita à toca desse coelho....



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